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Saber comer um gelado pode ser um ato de autocuidado

Já alguma vez se sentiu culpada por comer um doce?

A forma como comemos é um fator fundamental para o nosso bem estar físico. Negar ao corpo os nutrientes de que precisa, privá-lo de uma alimentação nutricionalmente rica é privá-lo de um escudo protetor que está mesmo à nossa frente.

Não existem dúvidas quanto aos efeitos nefastos do consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados para a nossa saúde. Esses malefícios não se cingem à nossa imagem física, ao nosso peso e ao risco de doenças como a diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas mas também à forma imediata como nos sentimos.

Se por um lado comer doces em excesso nos irá deixar cansados, com falta de foco e energia, quantidades moderadas de açúcar integradas de forma nutricionalmente inteligente não terão o mesmo efeito, às vezes pelo contrário.

É preciso olhar para a nossa alimentação de forma mais profunda e perceber que nenhum alimento de forma isolada é digno de um sentimento de culpa porque, efetivamente, não tem impacto algum na nossa saúde (obviamente, a não ser que exista uma doença especifica ou alergia ao alimento).

Não nos esqueçamos do que significa saúde.
sa·ú·de

(latim salus, -utis)

nome feminino
1. Estado de bem-estar e equilíbrio físico, mental e psicológico.
2. Robustez; vigor.
3. Expressão usada para desejar bem-estar ou felicidade a alguém, geralmente em brindes ou despedidas.

Assim como cuidar do corpo oferecendo-lhe alimentos nutritivos é importante e parte de uma vida saudável, também a forma como nos tratamos emocionalmente é uma forma mestre de autocuidado.

Quando conscientemente escolhemos comer um gelado para tornarmos um momento mais prazeroso ou para arrefecer num dia de calor não nos estamos a tratar mal, estamos à procura de satisfazer uma necessidade física e emocional e por si, isso não tem absolutamente nada de “não saudável”.

Quando nos dizem que o açúcar é um veneno e que os doces engordam é fácil começar a olhar para a comida com desconfiança e para o nosso comportamento com raiva ou confusão.

“Porque haveríamos nós de estar a comer algo que sabemos que faz mal e fazê-lo na mesma?”, “Porque é que nos sabe tão bem e não queremos saber do mal que nos poderá fazer?”

Ignorar os nossos desejos e viver em privação num ambiente de abundância é contra a nossa natureza. É natural gostar de doces e expectável que o impulso seja preferir um gelado a uma salada se estamos com muita fome, mal nutridos ou num ambiente de stress.

Temos de ser mais espertos do que a nossa biologia e implementar estratégias alimentares que nos ajudem a fazer boas escolhas na maioria das nossas refeições.

No entanto, quando vemos a alimentação saudável como algo punitivo e restritivo, quando acreditamos que temos de deixar de comer o que gostamos para sermos saudáveis ou perder peso então vai ser difícil ficar motivado a mudar e manter bons hábitos por muito tempo.

As nossas escolhas alimentares expressam a nossa história, a nossa genética, as nossas memórias, o nosso estilo de vida, o nosso estado emocional e a nossas necessidades físicas e não há grande volta a dar a isso.

Cabe-nos descobrir onde está o nosso equilíbrio e desfrutar do simples do gelado.

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