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Glossário / Métodos Contracetivos

Métodos Contracetivos

O que são?

Os métodos contracetivos têm como função evitar a gravidez, ao impedir que o espermatozoide encontre o óvulo maduro na trompa uterina. Existem vários mecanismos para isto mesmo, que podem passar pelo impedimento da ovulação, evitamento da penetração dos espermatozoides no útero, evitamento da fertilização, destruição de espermatozoides e ainda conhecer o período fértil para nele evitar ter relações sexuais.

Quais são?

Existe uma variedade de métodos contracetivos disponíveis, tanto para as mulheres como para os homens. Estes métodos variam em eficácia, facilidade de utilização e reversibilidade. Segue-se a apresentação dos que são comercializados em Portugal.

Tipos de contracetivo:

  • Hormonais de Curta Duração
    • Pílula: é um contracetivo oral que contém pequenas doses de duas hormonas (se combinada) ou só com um progestativo. Existem pilulas para serem utilizadas em ciclos de 21 dias e outras de 28.
    • Anel Vaginal Contracetivo: É um anel flexível e transparente, que contém uma pequena quantidade de duas hormonas sexuais femininas que se libertam no sangue ao longo de três semanas, altura em que deve ser retirado e colocado um novo, uma semana depois.
    • Adesivo Contracetivo: coloca-se um adesivo com estrogénio e progestativo sobre a pele. Deve ser utilizado durante três semanas, sendo que cada adesivo pode ser utilizado durante uma semana, com uma semana de pausa.
  • Hormonais de Longa Duração
    • DIU/SIU: São dispositivos intrauterinos que, como o nome indica, são introduzidos no interior do útero. Têm uma longa duração, que varia entre 3 a 10 anos dependendo se são hormonais ou de cobre, e são também reversíveis.
    • Implante: O implante hormonal é um contracetivo de longa duração para a mulher, com cerca de 3 anos de duração. O seu efeito é reversível, já que é possível solicitar a sua remoção em qualquer momento. Deverá ser colocado e removido por um profissional de saúde capacitado.
    • Injeção: Consiste num método contracetivo com apenas um progestativo e que é injetado no músculo de 12 em 12 semanas. Parece ter menos eficácia que os anteriores.
  • Espontâneos de Barreira
    • Preservativo Masculino: invólucro que reveste o pénis ereto e forma uma barreira entre o esperma e a vagina. Existe o risco de ser mal colocado ou de rasgar, perdendo a sua eficácia. Tem a vantagem de proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis.
    • Preservativo Feminino: invólucro se coloca na vagina de cada vez que se tem relações sexuais. Tem também a vantagem de proteger contra as infeções sexualmente transmissíveis.
  • Espontâneos Naturais
    • Coito interrompido: é um método em que, imediatamente antes da ejaculação, o homem retira o pénis da vagina, mantendo o sémen afastado das zonas genitais externas femininas. No entanto, é uma técnica com grande risco de falha, até porque imediatamente antes da ejaculação, já existe libertação de fluido que contém esperma.
    • Gestão do período fértil: A ovulação representa o ponto do ciclo menstrual em que as hipóteses de engravidar são mais elevadas. A gravidez pode acontecer se ocorrer atividade sexual durante o período fértil, que abrange desde 5 dias antes da ovulação até 2 dias após esta ocorrer. O objetivo com este método é evitar ter relações sexuais neste período.
  • Irreversíveis
    • Esterilização masculina: conhecida como vasectomia, é um método contracetivo permanente que envolve uma intervenção cirúrgica simples. Durante a vasectomia, o médico corta e sela (laqueia) os canais deferentes.
    • Esterilização feminina: A esterilização feminina é um método contracetivo irreversível que requer intervenção cirúrgica. Este processo envolve o bloqueio, selagem ou corte das trompas de Falópio.

 

As pílulas anticoncecionais orais são os contracetivos, dentro dos reversíveis, mais populares, no entanto, são os dispositivos intrauterinos e os implantes os mais eficazes, já que enão dependem do cumprimento da mulher. Por outro lado, os métodos que contêm apenas progestativos e as opções não hormonais têm menos riscos para a saúde. 

A escolha adequada de contraceção necessita sempre de ser informada, tendo em consideração as preferências, características e valores individuais da pessoa.

Referências

  1. Teal S, Edelman A. Contraception Selection, Effectiveness, and Adverse Effects: A Review. JAMA. 2021 Dec 28;326(24):2507-2518. doi: 10.1001/jama.2021.21392. PMID: 34962522.
  2. Contraceção.pt. (s.d.). Contraceção. https://contracecao.pt/

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