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HPV

O que é?

O vírus do papiloma humano, ou mais conhecido por HPV, é um agente que provoca um elevado número de infeções, muitas das quais são assintomáticas e de regressão espontânea. Trata-se de uma das infeções sexualmente transmissíveis mais frequentes. É importante salientar que qualquer pessoa pode transportar o vírus, independentemente do seu género, orientação sexual ou estrato social.

Existem mais de 150 estirpes distintas de HPV, do quais 40 afetam principalmente os órgãos genitais (vulva, vagina, colo do útero e pénis). Os tipos de vírus são classificados como de alto ou baixo risco, dependendo das doenças que podem causar. Os tipos de baixo risco, são responsáveis por condições benignas como condilomas ou verrugas genitais. Já os tipos de alto risco, são mais associados a lesões graves, incluindo cancro.

Como ocorre a transmissão?

A transmissão do HPV ocorre predominantemente através de contacto sexual (vaginal, anal ou oral), envolvendo o contato com a pele ou mucosas. Embora menos comum, a transmissão também pode ocorrer durante o parto ou através do líquido amniótico.

O período de incubação do vírus não é definitivamente estabelecido, mas estima-se que varie entre 1 a 6 meses.

Quem possui maior risco de contrair a infeção?

A incidência do HPV é mais elevada em jovens (15 a 25 anos) e nos primeiros 10 anos após o início da atividade sexual, sendo esta a faixa etária mais propensa a contrair a infeção. Estima-se que 75 a 80% das pessoas sexualmente ativas, tenham contacto com o vírus em alguma momento das suas vidas.

Grávidas, indivíduos com sistema imunológico enfraquecido e pessoas que têm atividade sexuais desprotegidas apresentam um risco aumentado.

Quais são os sintomas da infeção pelo vírus do papiloma humano?

O HPV frequentemente causa uma infeção assintomática, isto é, sem manifestações evidentes. Quando surgem sintomas, estes podem incluir coceira, ardor ou dor durante a atividade sexual, verrugas na região genital ou anal, corrimento anormal e sangramento fora do período menstrual.

O diagnóstico é feito através da citologia, conhecida como teste de Papanicolau. E, permite identificar precocemente alterações nas células cervicais, possibilitando o tratamento e monitorização adequados.

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